Marcia Gongora Mattoso
Nascida em Campinas, parece ter sangue cigano, vive mudando.
Mãe, avó, coruja como nunca!
Poeta e artesã desde sempre, Bruxa por intuição, blogueira por determinação.
Apaixonada por nossa língua, trabalha como revisora de textos, livros, jornais e revistas desde 1986.
Alguns textos seus foram publicados nas Antologias:
Alimento da Alma IV, Mulheres Nuas I, Café com Verso I e II.
PERDIDA
Pés no chão, cabeça na lua,
assim sou...
vivo a tropeçar pelo caminho,
em total desalinho.
Minha vida é vazia,
minha alma é vadia,
minha mente é vulgar.
Meto os pés pelas mãos
em constante confusão
e sem nada a declarar,
viro meu mundo
de pernas para o ar.
Minha cabeça não pensa,
meu corpo padece,
carece de alma,
meu coração se aquece
e se esquece de brincar
de amar...
sem pensar, sem sonhar.
Marcia Mattoso
assim sou...
vivo a tropeçar pelo caminho,
em total desalinho.
Minha vida é vazia,
minha alma é vadia,
minha mente é vulgar.
Meto os pés pelas mãos
em constante confusão
e sem nada a declarar,
viro meu mundo
de pernas para o ar.
Minha cabeça não pensa,
meu corpo padece,
carece de alma,
meu coração se aquece
e se esquece de brincar
de amar...
sem pensar, sem sonhar.
Marcia Mattoso
Captura minha essência,
que de teu corpo faço um texto,
rasgo um verso controverso,
no reverso da urgência
e acabo sem pretexto,
me perdendo no contexto
de uma simples convivência,
sem qualquer conveniência.
Marcia Mattoso
que de teu corpo faço um texto,
rasgo um verso controverso,
no reverso da urgência
e acabo sem pretexto,
me perdendo no contexto
de uma simples convivência,
sem qualquer conveniência.
Marcia Mattoso
no murro quebro paredes,
piso suave no escuro,
arrasto muitas correntes.
Viajo mundos paralelos,
tão escondidos de mim,
não mais possuem elos,
mas quero mesmo assim.
Quero o caminhar sincero,
quero mais de mim,
quero seguir além,
além mar, além dor, além...
do horizonte sem fim.
Marcia Mattoso
Me perco e me pego pecando,
achando que tudo é encanto,
mas não existe um santo
capaz de grandes milagres
na vida de quem não se espanta
com a mentira que se agiganta.
Marcia Mattoso
achando que tudo é encanto,
mas não existe um santo
capaz de grandes milagres
na vida de quem não se espanta
com a mentira que se agiganta.
Marcia Mattoso
Assim perco o compasso,
assim saio do ritmo,
tropeço o passo, caio,
me engasgo nas palavras,
me embaraço na escrita.
Sigo sem rumo, sem rima,
reconheço mera cisma
e aceito a minha sina
de ser mulher e menina,
de ser poeta e poesia.
Marcia Mattoso
assim saio do ritmo,
tropeço o passo, caio,
me engasgo nas palavras,
me embaraço na escrita.
Sigo sem rumo, sem rima,
reconheço mera cisma
e aceito a minha sina
de ser mulher e menina,
de ser poeta e poesia.
Marcia Mattoso
Quero soltar minhas amarras,
libertar minhas vontades,
transgredir todas verdades,
digerir minhas vaidades,
bater asas e voar.
Marcia Mattoso
libertar minhas vontades,
transgredir todas verdades,
digerir minhas vaidades,
bater asas e voar.
Marcia Mattoso
Um comentário:
Parabéns Márcia, uma honra participar desse espaço com pessoas tão especiais quanto você.Sou sua fã.Que venha mais e mais inspiração e novos livros em nossos trajetos.Beijos.
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